A África é um continente que tem visto transformações políticas significativas, e as mulheres estão na vanguarda desse movimento. Neste post, homenageamos líderes femininas que não apenas rompem barreiras, mas também moldam o futuro de suas nações. De presidentes a ministras, essas mulheres inspiradoras estão desafiando normas patriarcais, defendendo a igualdade de gênero e lutando por políticas que promovem o bem-estar de suas comunidades.

Ellen Johnson-Sirleaf 

Nascida a 29 de Outubro de 1938 em Monróvia, Libéria, assumiu o cargo de presidente deste país, em 08 de Novembro de 2005 após vencer nas eleições presidências, onde também derrotou outro principal candidato, o ex-jogador de futebol George Weah. A dama de ferro africana, como é conhecida foi reeleita em 2011 para um novo mandato e no mesmo ano venceu no prémio Nobel da paz , juntamente com a compatriota Leymah.


Carmem Pereira 

Nascida no ano de 1937 em Bissau foi uma política da Guiné-Bissau, onde durante três dias 14 a 16 de Maio  no ano de1984, assumiu o cargo de  presidente em exercício, tendo sido assim primeira mulher na presidência de um país na África e a única na história da Guiné-Bissau. O envolvimento político de Carmem Pereira começou em 1962, quando ela entrou para o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), um movimento revolucionário que buscava a independência de Portugal para as duas colónias da África Ocidental. Carmem faleceu a 4 de Junho 2016 em Bissau.

Joyce Hilda Banda 

Nascida em Malemia a 12 de Abril de 1950 é uma política do Malawi. Com o dinheiro de um prémio que ganhou, relacionado com o fim da crise da fome na África e concedido pela organização americana Projecto Contra a Fome, criou em 1997 uma fundação que tem o seu nome. Ocupou o cargo de vice-presidente do seu país no período de 2009 a 2012 pelo Partido Popular do Malawi.

De 07 de Abril de 2012 a 31 de Maio de 2014 foi presidente de seu país. tornando-se na terceira mulher a comandar um país africano depois de Carmem Pereira, presidente de Guiné-Bissau, e de Ellen Johnson-Sirleaf, presidente da Libéria.

Catherine Samba-Panza 

Nascida em Fort Lamy, 26 de Junho de 1954 é uma advogada, empresária e política da Republica Centro-Africana. A 20 de Janeiro de 2014 Foi eleita pelo Conselho Nacional de Transição da República Centro-Africana como presidente interina da República, tornando-se a primeira mulher a exercer esse cargo no país. Antes de assumir a presidência do seu país Catherine era presidente da câmara municipal de Bangui.

Princesa Elizabeth Christobel Edith Bagaaya Akiiki de Toro 

Nascida no reino de Toro (Uganda) em 1936. Tia paterna do rei de Toro, Rukidi IV, ela é modelo e atriz, advogada, política, diplomata, ugandense. Elizabeth Akiiki foi a primeira mulher advogada do Uganda e também a primeira mulher do Leste da África a ser admitida no Bar Inglês.

No período de Fevereiro a Novembro de 1974 ocupou o cargo de ministra das relações exteriores do seu país sob a presidência de Idi Amim. Nos finais de 1974, Amin nomeou Elizabeth ministro dos Negócios Estrangeiros.

Leymah Roberta Gbowee 

Nascida na Monróvia a 01 de Fevereiro de 1972 é uma activista africana encarregada de organizar o movimento de paz que colocou fim à Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003. Tal movimento conduziu à eleição de Ellen Johnson-Sirleaf para o cargo de presidente da Libéria.

Em 2011 Leymah foi uma das três personalidades galardoadas com o prémio Nobel da paz junto com a iemenita Tawakel Karman.

Wangari Muta Maathai 


Nascida em 1° de Abril de 1940 no Quénia, doutorada em medicina veterinária foi a primeira mulher africana a receber o diploma do doutorado neste ramo no seu país.  Maathai era activa no Conselho Nacional de Mulheres do Quénia desde 1976, presidiu esse conselho e depois fundou o GreenBelt Movement, uma forma de ajudar as mulheres que vivem nas zonas rurais do Quénia.

Ocupou o cargo de deputada no parlamento em Dezembro de 2002 com 98% dos votos quando Mwai Kibaki ganhou as eleições presidências. Em 2003, ela foi nomeada ministra do ambiente, recursos naturais e vida selvagem. No mesmo ano fundou o partido verde no Quénia.

Em 2004, recebeu o Prémio Nobel da Paz por sua contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz, foi a primeira mulher africana a receber esse prémio.


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